Hoje acordei com "The Rocket Man' na cabeça, martelando na hora de rezar. Acordo segunda-feira cedo e rezo para todos aqueles que cultuo, que são os meus amigos espirituais e me ajudam a trabalhar. E o meu amigo Elton John na minha cabeça. Bem... eu há algum tempo percebi que uma música martelando quer dizer alguma coisa. sugiro que você faça o mesmo. Eu entendo inglês, mas às vezes não me atento à letra da música marteladora.
Mesmo que você não entenda a letra, dê uma olhada na web sobre do que trata a canção ou, se for uma música instrumental, ou clássica, como e porque ela foi composta, o que essa composição inspira de sentimentos, pensamentos, etc...
E "The Rocket Man" fala sobre o astronauta, que sai de casa e sente falta do lar, e de que as pessoas não imaginam que aquele "profissional" é a pessoa que é em casa... E isso para mim tem a ver com ser um ser criativo, ser Bruxa, artista, artesã, pensadora, escritora, a paz do trabalho espiritual e o trabalho para as redes sociais.
O trabalho para as redes é fundamental, para divulgar, para estar disponível para ajudar pessoas novas, para a minha sobrevivência. A necessidade de criar algo tangível ajuda o artista a por o pezinho no chão e dar uma"forma" de certa maneira "palpável" àquilo que ele faz. Mas...
Como engana! Como eu gostaria de apenas ser uma Bruxa, que as pessoas procurassem na minha cabana escondida no meio do mato, para estarem comigo e se sentirem em paz, e se conhecerem espiritualmente em um processo íntimo, único e mágico. Sem amarras.
Um dia este tempo vai chegar.
A questão não é cansar com esse trabalho... Eu adoro tecnologia e uso computador desde os 15 anos, e internet desde 1997. Mas o que exaure é a que as coisas tomam. A aparência que tem que se criada. A nossa tendência é pensar que as pessoas vêem na rede o que todo mundo tá vendo, que enxergam o mundo pelas mesmas redes do nosso feed. E eu sugiro para você uma pequena experiência.
Faça um perfil, ou troque momentaneamente o seu próprio perfil, indicando que você é do sexo oposto ao qual você se identifica. Você vai ver o mundo que se abre para você. Você, mulher, vai ver o que se apresenta para você em termos de sugestões e publicidade. E vai entender o que vem sendo reforçado como gostos e preferências na cabeça dos homens.
O mesmo vale para os rapazes.
O algoritmo corre atrás do que você gosta, reforçando que apareça o seu próprio mundo para você mesma-o. Ele não abre um mundo novo, talvez amplie os seus gostos. Mas você mulher, não pense que os homens estão a ler as postagens sobre amor e relacionamentos que você tem lido. Eles estão lendo (ou sendo conduzidos a ler) sobre carros, cursos de tecnologia e mulheres de biquini.
E nós estamos batalhando em outras questões.
E mais do que isso, se você é um trabalhador espiritual, ou criativo, vai ter que aprender a separar o joio do trigo. Separar os seus momentos de criação e divulgação, ou, mais do que isso: procure ser você mesmo. Não o Astronauta que sente saudades de casa, como "The Rocket Man". Porque se não, as chances de você enlouquecer e se exaurir, são mais do que grandes.
E por fim, você que ama, que procura um companheiro nessa caminhada da vida, lembre sempre que esta pessoa não está enxergando o mundo pela lente que está sobre os seus olhos. E o exercício para se colocar no lugar do outro é mais necessário do que nunca, para construir relações verdadeiras e saudáveis.
Eu, como qualquer mãe, chego à segunda-feira exausta. E só a força das mães da noite, do caos, da morte e da vida, é que pode me fazer levantar e tocar o sino para que elas saibam que, com todo o cansaço, estou com elas, confio, e conto com sua ajuda.
Ver o mundo espiritual como um caminho de suporte, de relação, de saber-se não sozinha-o neste mundo. Um exercício diário e constante. a vida na fronteira do visível e do invisível, uma viagem do astronauta em um espaço vasto e desconhecido. Não um meio de vida ou um meio de se obter coisas para a vida...
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